terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Entrevista a Maja Stojanovska por Margarida Gatinho


Fui encontrar a professora Maja no seu local de trabalho, senta junto do piano a fazer o que mais gosta.

A nossa conversa começou assim....

MG - Com que idade começou a estudar música e porquê?
MS - Comecei a estudar música aos oitos anos pois desde pequena que adoro cantar, depois quis começar a tocar piano.

MG - Porque escolheu o piano como instrumento?
MS - Era Natal, no quarto da minha tia vi pela primeira vez um piano. Nesse momento quis logo aprender a tocá-lo.

MG -  Quando tem uma peça nova para preparar como é que a estuda?
MS - Estuda-a devagarinho - começo por ler as notas com cuidado, pratico e decoro.

MG - Como é o seu dia-a-dia musical?
MS - O dia-a-dia musical é : estudar, praticar, ouvir música, dar aulas e fazer acompanhamentos.

MG - Qual é a sua peça de sonho e se a pudesse realizar onde gostaria de a tocar?
MS - Entre muitas peças de sonho que gostaria de tocar destacam-se as seguintes: sonatas de Mozart e de Beethoven e também gosto muito da música moderna. Adorava toca-las nos sítios que me dessem oportunidade.

MG - Qual é o seu compositor favorito?
MS - São vários: Mozart, Chopin e a escola moderna.

MG - Porque escolheu a profissão de música?
MS - Porque a música é a minha vida.

MG - Se fizesse um dueto com quem seria?
MS - Seria com um bom violinista por exemplo com Jullian Rochlin.


MG - Que conselho dava a um futuro músico?
MS - Um músico jovem tem de estudar, praticar, ouvir boa música ( concertos ao vivo e gravações).

MG - Quem a inspirou na música?
MS - Quem me inspirou na música foram os grandes músicos.

MG - Quanto tempo estuda por dia?
MS - No máximo seis a sete horas.

MG - Qual é o seu sonho musical?
MS - O meu sonho musical é ter mais concertos e tocar com bons músicos.

MG - Qual foi a professora que mais a marcou?
MS - Quem mais me marcou foi a professora com quem estudei 10 anos, Milica Sperovic-Ribarjki.

MG - Se quiser dizer alguma coisa aos leitores o que diria?
MS - Digo para tentarem e ler a última entrevista com a pianista portuguesa Maria João Pires.

E termino com esta conclusão...

Desta entrevista tira-se a ideia que Maja é uma pianista experiente cheia de sonhos para todos os gostos. Toca piano desde pequena e foi inspirada pelos grandes talentos musicais.

Entrevista a Ceciliu Isfan por David Perdomo Martins



1.    Com que idade começou a estudar musica e porque?
        Com 6 anos porque achou interessante.

2.    Porque é que escolheu violino como instrumento?
Achou que era fácil.

3.    Quando tem uma peça nova como se prepara?
Com muita atenção e com muito cuidado para depois tocar bem.

4.    Como é o seu dia-a-dia musical?
Cheio de trabalho e trabalha na orquestra sinfónica de Portugal.

5.    Qual é a sua peça de sonho e se pudesse realiza-la onde a queria tocar?
Queria tocar o concerto “Bela Bartock” na sala da Filarmónica de Berlim.

6.    Qual é o seu compositor preferido?
Todos!

7.    Qual foi o professor que mais o marco?
Foi o prof. Lívio, que já não está entre nós, “morreu”.

8.    Que conselho daria a um jovem músico?
Estudar, estudar, estudar e outra vez estudar.

9.    Como se tornou professor?
Foi convidado a dar aulas e gostou.

10.Gosta de dirigir orquestra ou tocar numa?
Gosta das duas, gosta de nós e também gosta de tocar numa.

Entrevista a Bethany Akers por Henrique Dornea




Com que idade começou a estudar música e porquê?
Começou a estudar música com 9 anos porque gostava de tocar oboé.

Porque é que escolheu oboé como instrumento?
Porque adorou o som do instrumento.

Quando tem uma peça nova para preparar como a estuda?
Estuda as peças devagar em secções e com metronomo.

Como é o dia a dia músical?
Cada dia é diferente em relação ao dia a dia músical.

Qual é a sua peça de sonho e se pudesse realizala onde gostaria de a tocar?
A sua peça de sonho é Strauss Don e gostava de a tocar com uma orquestra grande.

Qual o seu compositor favorito?
O seu compositor favorito é Mozart.

Porque é que optou ter esta profissão de música?
Optou por ser música porque é um luxo fazer aquilo que adoramos.

Porque é que veio para Portugal?
Veio para Portugal porque ganhou um lugar na orquestra da Madeira.

Que conselho dava a uma pessoa que gostava de ser músico?
O conselho que dava a uma pessoa que gostasse de ser músico era nunca desistir.

Se pudesse fazer um dueto com outro músico com quem  o faria?
Se pudesse fazer um dueto fazia com o seu marido trompetista.

Quantas horas estuda por dia?
Estuda 3 horas por dia.

Qual foi a composição que mais lhe marcou?
A composição que mais lhe marcou foi concerto de oboé de Mozart.

Qual foi o professor que mais lhe marcou?
O professor que mais lhe marcou foi Matthew Draper.

Se pudesse dizer alguma coisa aos nossos leitores o que dizia?
Aos vossos leitores dizia para apoiarem a música clássica.

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Entrevista a Rui Marques por Ana Rita Pedrinho



ARP -     Por que é que optou ser músico?
RM - Porque é uma atividade que me dá prazer e sinto que tenho jeito para a desempenhar.

ARP - Com que idade começou a estudar música e porquê?
RM - Comecei  a estudar música com oito anos e porque o meu irmão aprendia.

ARP - Por que é que escolheu a flauta transversal como instrumento?
RM - Porque quando era pequeno, foi-me entregue um flautim e como só havia um na banda, convinha que houvesse mais um.

ARP - Se pudesse tocar uma peça com alguém, quem escolheria?
RM - Escolheria Pedro Ribeiro, oboísta da orquestra Gulbenkian.

ARP - Qual é o seu compositor preferido?
RM - O meu compositor preferido é Maurice Ravel.

ARP - Quando tem uma peça nova para preparar, qual  o método de estudo que usa?
RM -Faço  uma leitura inicial, vejo as dificuldades e trabalho-as.

ARP - Gosta da sua profissão?
RM - Sim

ARP - Qual o professor que mais o marcou?
RM - O professor que mais me marcou foi Nuno Ivo Cruz.

ARP - Qual foi a expressão que um dos seus professores lhe disse e que mais o marcou?
RM - A expressão foi: «Não é para estudar até poder sair bem, é para estudar até não poder sair mal.»

ARP - O que o inspirou na música?
RM - Foi a capacidade de exprimir sentimentos e emoções através de sons.

Entrevista a Cândido Fernandes por André Braneanu



Entrevista  a Cândido Fernandes por André Braneanu


AB – Com que idade começou a estudar música e porquê?
CF – Comecei aos 8 anos a meu pedido, com uma professora particular. Tinha aulas de teclado e solfejo, mais tarde, aos 12 anos ingressei no Conservatório de Música do Porto.

AB – Porque é que escolheu o piano como instrumento?
CF – Se calhar por ser na altura um dos poucos instrumentos que conhecia e que mais via na televisão.

AB – Quando tem uma peça nova para preparar como é que estuda?
CF – Sempre com metrómeno!

AB – Como é o dia-a-dia musical?
CF – Todos os dias, por volta das 8h da manhã aqueço o corpo e as mãos com escalas e exercícios mecânicos. Depois, ora dou aulas na Escola de Música do Conservatório Nacional, ora dou aulas no Conservatório Regional de Artes do Montijo. Aproveito os tempos livres para estudar repertório de piano e para projectos em desenvolvimento.

AB – Qual é a sua peça de sonho e se pudesse realizá-la onde a gostaria de tocar?
CF -Não tenho um ideal de peça. Gosto de todo o tipo de repertório, das mais variadas épocas. Em relação ao local onde gostaria de tocar, não tenho um, gosto de tocar para quem gosta de escutar.

AB – Qual o seu músico preferido?
CF – O meu músico de eleição é sem dúvida aquele que faz música por gosto.

AB – Porque optou por esta profissão de professor de música?
CF – Desde que comecei a estudar música, com 8 anos como mencionei anteriormente, tive a vontade de ser músico e professor, nunca pensei em ser outra coisa.

AB  - Se pudesse fazer um dueto com outro músico, quem seria?
CF – São muitos aqueles por quem tenho uma admiração muito forte, não consigo responder à questão.

AB – Quantas horas estuda por dia?
CF – Agora que tenho pouco tempo para estudar, só consigo fazê-los três horas por dia. Na minha altura de estudante estudava entre 8 a 10 horas.

AB  - Que conselhos dava a um jovem músico?
CF – Daria o mesmo que dou aos meus alunos – muito estudo! Sempre me ensinaram que a sorte protege os audazes.

AB – Qual foi a música que gostou mais de tocar?
CF – Foram várias, desde obras de Beethoven, Liszt, Chopin, César Franck e Gershwin.

AB – Qual foi o professor que gostou mais?
CF – Tenho uma admiração enorme por todos os professores que tive regularmente – Manuela Costa, Jorge Moyano, Ana Telles, como por todos os outros com quem tive masterclasses.