terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Entrevista a Rui Marques por Ana Rita Pedrinho



ARP -     Por que é que optou ser músico?
RM - Porque é uma atividade que me dá prazer e sinto que tenho jeito para a desempenhar.

ARP - Com que idade começou a estudar música e porquê?
RM - Comecei  a estudar música com oito anos e porque o meu irmão aprendia.

ARP - Por que é que escolheu a flauta transversal como instrumento?
RM - Porque quando era pequeno, foi-me entregue um flautim e como só havia um na banda, convinha que houvesse mais um.

ARP - Se pudesse tocar uma peça com alguém, quem escolheria?
RM - Escolheria Pedro Ribeiro, oboísta da orquestra Gulbenkian.

ARP - Qual é o seu compositor preferido?
RM - O meu compositor preferido é Maurice Ravel.

ARP - Quando tem uma peça nova para preparar, qual  o método de estudo que usa?
RM -Faço  uma leitura inicial, vejo as dificuldades e trabalho-as.

ARP - Gosta da sua profissão?
RM - Sim

ARP - Qual o professor que mais o marcou?
RM - O professor que mais me marcou foi Nuno Ivo Cruz.

ARP - Qual foi a expressão que um dos seus professores lhe disse e que mais o marcou?
RM - A expressão foi: «Não é para estudar até poder sair bem, é para estudar até não poder sair mal.»

ARP - O que o inspirou na música?
RM - Foi a capacidade de exprimir sentimentos e emoções através de sons.

Entrevista a Cândido Fernandes por André Braneanu



Entrevista  a Cândido Fernandes por André Braneanu


AB – Com que idade começou a estudar música e porquê?
CF – Comecei aos 8 anos a meu pedido, com uma professora particular. Tinha aulas de teclado e solfejo, mais tarde, aos 12 anos ingressei no Conservatório de Música do Porto.

AB – Porque é que escolheu o piano como instrumento?
CF – Se calhar por ser na altura um dos poucos instrumentos que conhecia e que mais via na televisão.

AB – Quando tem uma peça nova para preparar como é que estuda?
CF – Sempre com metrómeno!

AB – Como é o dia-a-dia musical?
CF – Todos os dias, por volta das 8h da manhã aqueço o corpo e as mãos com escalas e exercícios mecânicos. Depois, ora dou aulas na Escola de Música do Conservatório Nacional, ora dou aulas no Conservatório Regional de Artes do Montijo. Aproveito os tempos livres para estudar repertório de piano e para projectos em desenvolvimento.

AB – Qual é a sua peça de sonho e se pudesse realizá-la onde a gostaria de tocar?
CF -Não tenho um ideal de peça. Gosto de todo o tipo de repertório, das mais variadas épocas. Em relação ao local onde gostaria de tocar, não tenho um, gosto de tocar para quem gosta de escutar.

AB – Qual o seu músico preferido?
CF – O meu músico de eleição é sem dúvida aquele que faz música por gosto.

AB – Porque optou por esta profissão de professor de música?
CF – Desde que comecei a estudar música, com 8 anos como mencionei anteriormente, tive a vontade de ser músico e professor, nunca pensei em ser outra coisa.

AB  - Se pudesse fazer um dueto com outro músico, quem seria?
CF – São muitos aqueles por quem tenho uma admiração muito forte, não consigo responder à questão.

AB – Quantas horas estuda por dia?
CF – Agora que tenho pouco tempo para estudar, só consigo fazê-los três horas por dia. Na minha altura de estudante estudava entre 8 a 10 horas.

AB  - Que conselhos dava a um jovem músico?
CF – Daria o mesmo que dou aos meus alunos – muito estudo! Sempre me ensinaram que a sorte protege os audazes.

AB – Qual foi a música que gostou mais de tocar?
CF – Foram várias, desde obras de Beethoven, Liszt, Chopin, César Franck e Gershwin.

AB – Qual foi o professor que gostou mais?
CF – Tenho uma admiração enorme por todos os professores que tive regularmente – Manuela Costa, Jorge Moyano, Ana Telles, como por todos os outros com quem tive masterclasses.